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Não é a primeira vez que viajo sem as crianças, mas é a primeira depois do nascimento da Alice.

Por mais que eu ame cuidar delas e estar à frente da rotina e da casa, logo se vê que eu não sou aquela mãe apegada-desesperada que não consegue de desgrudar dos filhotes por alguns dias (visto que escrevi sobre viajar sem filhos pelo menos umas 4x aqui no blog), mas eu evito ao máximo! Desde que a Alice nasceu eu não viajei sozinha com o meu marido (aliás, nem bem antes disso), mas quando tenho uma boa oportunidade (como aconteceu quando a Clara tinha 8 meses e fui pra Paris por 3 dias), aí eu penso direitinho.

Conheço casais que não abrem mão de fazer uma viagem anual em casal e outra com filhos e outros que entendem que é um momento passageiro e não conseguem viajar sem as crianças. Acho que é uma decisão muito pessoal e que envolve diversos fatores e necessidades de cada família.

Há alguns meses me convidaram para o 2º Seminário Internacional de Mães em BH (post) e até então eu iria com a Alice. Antes de confirmar minha presença soube que a Festa Junina da escola das meninas seria no mesmo dia e fiquei muito balançada e inclinada a não ir.

Seminário a trabalho X Festa da escola

É o primeiro ano da Clara na escola e dançando quadrilha, e essa festa é a única que a escola promove (não tem festa do dia das mães ou pais). É uma festa enorme e super tradicional! Se reunem pais, mães, avós e todas as gerações que estudaram lá desde a inauguração em uma festa que começa de manha e só termina quando o dia acaba. Ano passado meu marido estava viajando e levei as meninas com a ajuda da minha sogra (eu estava no oitavo mês de gestação) e fiquei encantada. Mas… e ai? Eu já tinha conversado com algumas amigas e as convencido a ir ao Seminário, e como eu não iria? Ao mesmo tempo, como eu perderia a primeira dança da Lala na escola?

Bom, como sou muito presente no dia a dia e nas conquistas dela, achei que perder a dança em si não traria grandes prejuízos, ainda mais que o papai (que quase não consegue participar dessas atividades) estaria presente. E com o coração partido (pela festa, não pela separação da viagem em si), eu confirmei a participação.

E a Alice, vai ou fica?

E ai veio outra dúvida. Me perguntaram se eu ia com a Alice para fazer a reserva das passagens (lá terá espaço para ir com crianças). Resolvi que não. Se eu for perder a festa das minhas filhas na escola é para aproveitar ao máximo o Seminário, as palestras, o conteúdo e a troca de experiências com mais de 500 mães presentes. Essa viagem é para trabalhar mesmo e trazer conteúdo novo para o blog, então eu resolvi não levar a Alice (com o apoio do meu marido). Ele inclusive disse pra eu aproveitar e descansar um pouco. <3

Se fosse até 2 meses atrás, que ela ainda ficava sentadinha e não se levantava, não engatinhava, não cansava meus braços querendo ficar em pé, eu levaria. Se ela fosse um bebê de colo que só mama do peito, eu levaria. Mas nessa fase dela eu preferi não levar, porque se for para perder a festa é para aproveitar o conteúdo e não ficar distraída cuidando dela o tempo todo, oferecendo comida, peito, tentando controlar os gritinhos, etc.

E o peito? E a amamentação?

Há menos de 2 meses eu tive que comprar uma fórmula para a Alice, pois a Clara sofreu um acidente (post) e ficamos (em um primeiro momento) 2 dias internadas no hospital. Apesar de tirar meu leite e enviar para ela, e de levarem ela para o hospital para mamar, precisamos complementar com umas 2 mamadeiras nesse período e ter a segurança de que tinha algo que ela podia tomar (além de se alimentar bem). O mais “engraçado” é que assim como com as irmãs (e por motivos diferentes) comprei a primeira fórmula aos 8 meses e meio.

Ela já tinha tomado na mamadeira antes, só que somente o meu leite. Decidi testar esse final de semana e ver se ela tomava a fórmula novamente ou se eu precisava tirar leite loucamente todos os dias até a viagem. (Na ocasião do acidente ela tomou pouco). Preparei só 120mL e ela tomou (e olha que foi comigo, então acredito que com outra pessoa seja ainda mais fácil). Resolvi então não provocar uma hiperprodução 4 dias e depois ficar 2 dias sem amamentar, correndo o risco de empedrar meu peito e sofrer com dores.

Ela ama mamar e por isso eu confio muito que vai dar tudo certo e ela não vai largar o peito (assim como as irmãs não largaram), mas essa é uma questão que deve ser muito bem pensada por quem oferece a mamadeira, pois há um risco de desmame precoce, principalmente nos primeiros meses.

Como será o final de semana

Eu vou na sexta 6h da manha e volto sábado 23h (por SP!).

Meu marido já está de cabelos em pé com o fato de ficar com as 3 meninas, mas minha sogra vem dar um apoio para ele no sábado (pra ir pra festa) e depois ela viaja. Vou deixar tudo separadinho, roupas da festa, casacos.

Ainda não sei bem como vou fazer pra voltar pra Campinas, visto que temos um batizado de um afilhado nosso em Arujá no domingo de manhã! hahaha

O próximo fim de semana promete muita aventura e um papai cansado, mas no dia 10 vamos fazer uma Noite de casais para comemorar o dia dos namorados em grande estilo aqui em casa (antes que, dessa vez, o maridão viaje)! <3

O que não pode faltar na mala?

Já falei sobre isso AQUI. A bombinha de leite é a única coisa que não posso esquecer. No post citado eu falo da Medela e do adaptador de tomada, mas hoje em dia uso a manual da Lansinoh, que é mais prática!

Confiram abaixo outros posts de viagem sem as crianças:

Como podem perceber, depois da única viagem de 17 dias, nunca mais viajamos (os dois) por mais de 1 semana. Nossas viagens são de 3 ou 4 dias, pois percebemos que as crianças sofrem muito com a nossa falta. (e devido à gravidez e nascimento da Alice, já tem 2 anos e meio que não viajamos sozinhos).

Nessas horas é fundamental ter o apoio de familiares e funcionária que conseguem tocar a rotina.

Bjssss

Sobre Aninha

Mãe de um trio de meninas: Bruna (6), Clara (4) e Alice (2). Dedico meu tempo à minha família e ao LookBebê. Antenada, adoro redes sociais e tecnologia e mais ainda, compartilhar conhecimento e informações sobre a maternidade. Sou (fui) Biomédica, pós-graduada em Engenharia Biomédica, mas optei por mergulhar de cabeça na maternidade.