Você mal descobre a gravidez e todo perguntam quando vão descobrir o sexo do bebê e se ele já tem nome.

Na minha primeira gestação, assim que soubemos que era menina (através da sexagem fetal com 8 semanas) não restava dúvidas sobre o nome: BRUNA. Esse era o grande sonho do meu sogro, Bruno, mas eles tiveram 3 filhos homens. Desde então ele esperava pela neta Bruna, mas infelizmente não estava mais entre nós quando soubemos da gravidez. De qualquer forma, a primeira menina da família seria Bruna, e assim foi feita a escolha do nome da nossa primogênita.

Bruna significa Morena, escura, marrom.

Quando engravidei pela segunda vez optamos por não fazer a sexagem fetal, então somente com quase 14 semanas soubemos que seria outra menina, no ultrasom morfológico do primeiro trimestre. Antes disso pensamos em alguns nomes, de meninos e meninas, mas sempre achamos os de menino muito mais difíceis. Contei aqui como foi que decidimos pelo nome CLARA.

Clara significa iluminada, brilhante, ilustre. É o oposto de Bruna. Achei bonito. Dois nomes curtos, com 5 letras, com significados opostos e que se completam.

Bom, nós achávamos que tínhamos parado por ai, até que veio de surpresa, a terceira gestação. Mas que nome o novo bebê teria? Eu queria outro nome curto, de preferência com 5 letras como as meninas. Como eu (Ana) e meu marido (Breno) temos nomes com letras do começo do alfabeto, tenho uma “queda” por essas letras, então se tivesse uma filha/o com a letra A do meu nome, seria bem legal. Pensamos em algumas opções, mas consultar esses sites de nomes é assustadorrrrrr!!!!!! Tem cada coisa esquisita, que é melhor pensar nos nomes conhecidos, que os amigos comentam ou fazer um filtro bom. hehe

Pensei em nomes com significados parecidos, mas como os das meninas se completavam, não imaginei nada que ficasse “no meio” de morena e ilustre. Deixei o significado para um desempate, caso fosse preciso.

Se fosse seguir no alfabeto, a lógica (quase matemática kkkkkk) seria um nome com D, mas nenhum me agradava. Abri mão da sequência e voltei pro A. Foi aí que um dia pensamos: E ALICE? É curtinho, tem 5 letras, começa com A. Eu, graças a Deus não lembro quem estava por perto quando comentei que pensei nesse nome, pois a pessoa logo soltou a pérola: “Aiiii, esse nome está tão batido! Tem um monte.” Ignorei, afinal quem escolhe o nome sou eu e o pai. E dane-se se tem muita Julia, Alice, Maria, Clara ou Ana.

Começamos a namorar esse nome, sem saber se seria menino ou menina. Pensamos em alguns para menino, mas não batemos o martelo em nenhum.

Aí, com 11 semanas e 4 dias fiz o ultrasom para ver a translucência nucal e o médico deu o tão aguardado palpite: MAIS UMA MENINA! Mesmo sem garantias do sexo, aproveitei um balão que eu tinha guardado em casa (que comprei pro chá da Clara mas não chegou a tempo e achei na mudança 1 dias antes), comprei gás hélio e no dia seguinte, na comemoração do aniversário da Clara anunciamos para a família e amigos presentes que seria outra menina. O vídeo vocês podem conferir abaixo:

Não tínhamos nem batido o martelo no nome ainda, mas como era o mais provável minha sogra falou pra amiga, que publicou fotos com o nome da princesa, e assim paramos de enrolação e assumimos que esse é o nome escolhido. Estamos confiantes que é sim, menina, mas sem grandes preparativos e compras, afinal, está bem cedo.

Com essa loucura de escolher nome, eu percebi que cada família tem mesmo suas crenças, loucuras e manias, e que devemos respeitar. O nome pode ser escolhido (ou excluido) de muitas formas, olha só:

  • Pelo significado
  • Origem e cultura (italiano, grego, espanhol, português, judeu, bíblico,)
  • Pelo tamanho ou número de letras
  • Pela letra do alfabeto
  • Para homenagear algum avô(a), parente, etc
  • Simplesmente porque acha bonito
  • Porque quer um nome diferente/comum
  • Porque quer um nome simples/composto

E é isso aí! cada louco com a sua loucura! hehehe 

Bjosss

Sobre Aninha

Mãe de um trio de meninas: Bruna (6), Clara (4) e Alice (2). Dedico meu tempo à minha família e ao LookBebê. Antenada, adoro redes sociais e tecnologia e mais ainda, compartilhar conhecimento e informações sobre a maternidade. Sou (fui) Biomédica, pós-graduada em Engenharia Biomédica, mas optei por mergulhar de cabeça na maternidade.