Oiii queridos! Outro dia eu estava pensando em como eu mudei após a maternidade, em como a maternidade me fez uma pessoa melhor. Vocês já pararam pra pensar nisso?   Depois me que tornei mãe eu evito julgar as pessoas.

Como é fácil julgar né?! Principalmente quando se está de fora… o dedo aponta sem querer, sem pensar. Depois de um certo tempo de maternidade e maturidade você aprende que cada caso é um caso, que existem motivos para certas ações dos pais na maioria das vezes. Claro que nós podemos não concordar com determinadas ações, mas os motivos existem, e como tudo na vida, cada um reage de uma forma.

Parar de julgar totalmente? Acho humanamente impossível, mas o julgamento tem outro tom. O meu pelo menos não é uma crítica destrutiva, e sim construtiva, pensando em como poderia melhorar. Mas tenho consciência de que as pessoas não são sempre assim.

Ahhh, mas essa constatação de que eu julgo menos não começou logo que a Bruna nasceu, não! Até a Bruna fazer 1 ano e pouco, eu andava na linha aqui em casa. Não tinha sucos artificiais, nunca havia dado nuggets ou salsicha, mal tinha experimentado sorvete. Balas, pirulitos, nem pensar. Isso aconteceu aos 2 anos. Refrigerante, não até hoje. E enquanto eu era “caxias”, eu julgava os que não eram. Depois que você começa a liberar certas coisas (CERTAS, não todas!!) você percebe que você, mãe de bebê ou de criança de um ano, nunca deve julgar a mãe da criança de 2 ou 3 anos. A de primeira viagem, não julgar a de segunda e terceira. Afinal, quem é você para julgar uma situação pela qual nunca passou? Seu filho de um ano não toma suco de caixinha?! Ótimo. A minha também não tomava até 1 ano e meio. Espero que seu tempo e disposição permitam que aos dois, três anos isso continue. E se, ao ver meu exemplo você achar errado, ótimo, pois vai dar forças para continuar fazendo o certo. E é isso que queremos!

Não devemos julgar, mas podemos aprender muita coisa observando. Afinal, quem não constrói a maternidade baseada nos exemplos que vê? Eu fiz assim. Pode ser o exemplo de criação que teve, ou que não teve, pode ser não seguir o exemplo da vizinha que grita, ou da cunhada que oferece porcarias (ufa! não tenho cunhada com filhos ainda! kkkk), ou seguir o exemplo do amigo que conversa e explica pro filho o porquê das coisas. Aí sim, comparação e exemplos, sem julgamento. 

Pessoas mais “radicias” (sem sentido pejorativo!) e com ideais bem definidos, tendem a julgar mais. Não por mal, mas pelo fato de estarem muito bem esclarecidas com determinados assuntos (como os benefícios do parto normal, da amamentação prolongada ou alimentação 100% natural) e com isso algumas acabam julgando o comportamento alheio. Mas, cada caso é um caso, e acho que julgamentos não levam à nada. Conversas, debates, divulgação de pesquisas e esclarecimentos são sim, ótima forma de levar conhecimento à todos.

Eu mesma sei que sirvo de exemplo pra algumas pessoas, mas também cometo(cometemos) falhas aqui em casa. Falhas essas que minha amiga grávida (Carol hihi) observa e vai querer fazer diferente. E a vida é assim…. como diria na época em que eu trabalhava com Controle de Qualidade, temos que buscar a Melhoria Contínua!

E vocês? Se baseiam nos amigos e familiares para fazer ou não fazer certas coisas? Na hora de educar, criar, dar valores observam tudo e todos?…só muda de endereço né?!

BJOS MILLLLLLL FELIZ DIA DAS MÃES sem culpas e julgamentos

Sobre Aninha

Mãe de um trio de meninas: Bruna (6), Clara (4) e Alice (2). Dedico meu tempo à minha família e ao LookBebê. Antenada, adoro redes sociais e tecnologia e mais ainda, compartilhar conhecimento e informações sobre a maternidade. Sou (fui) Biomédica, pós-graduada em Engenharia Biomédica, mas optei por mergulhar de cabeça na maternidade.