Oiiii pessoal!!!

No sábado passado fui a um curso de gestantes promovido pela Algol Baby. Apesar de estar na segunda gestação e já saber muito do que seria falado, eles me ofereceram o curso e achei legal eu participar e além esclarecer uma dúvidas sobre trabalho de parto, trazer um pouco do que foi falado pra vocês.

Também gostei de participar como uma mãe de segunda viagem, e poder opinar e dar conselhos às outras 4 mamães presentes. Aliás, esse é um ponto legal do curso. Os cursos nas maternidades são ótimos, mas se quiserem algo mais “particular” com turmas menores, esse é assim. Na primeira gestação fiz o curso da maternidade, em um auditório para umas 80 pessoas e poucos puderam fazer a parte prática.

Bom, vamos lá:

A enfermeira responsável foi a Dra Marcia Barbieri – Professora associada da Unifesp.

Euzinha prestando atenção e anotando tudo pra vcs! 😉 #32semanas – Fotógrafa: Natalia Ranhel

 

Gestação

Alguns conselhos e cuidados:

  • Usar roupas leves
  • Tirar cochilos sempre que precisar e for possível
  • Hidratar-se bem
  • Consumir proteínas
  • Praticar exercícios (de preferência aeróbicos de baixa intensidade sem impacto, ou seja, na água)

Como já falei no post sobre os exercícios, a frequência cardíaca da gestante não deve ultrapassar 140bpm. Leia Mais aqui e aqui.

Recomendações:

Papel do Pai
  • Acompanhar as consultas pré-natais
  • Ouvir e sentir o bebê
  • Assistir ao ultra-som
  • Ser paciente e agradar a esposa (esse fui eu que escrevi… Kkkk) 

 

Movimentos do bebê 

A partir de 3 meses o bebê começamos a sentir o bebê mexer, mas muitas mulheres só sentem depois dos 5 meses (principalmente na primeira gestação). Conforme a gestação avança, o bebê fica com menos espaço e os movimentos podem diminuir no final.

O médico geralmente pergunta logo no começo da consulta se o bebê está mexendo e estar atenta a isso é muito importante.

Caso você ache que o bebê não está mexendo muito, tem um “teste” simples de fazer: Se alimente (o bebê recebe a glicose e fica animadinho) e tente contar de 6 a 8 movimentos na próxima 1 hora.Caso não sinta os movimentos, vá até a maternidade mais próxima que eles provavelmente farão um exame chamado Cardiotocografia. Esse exame “mede” os movimentos do bebê e contrações da mamãe e é muito comum no final da gestação e acompanhamento de trabalho de parto.Na gravidez da Bru fiz 3 cardiotocos na última semana, entre 38 e 39 semanas para ver como ela estava, já que não ganhava mais peso e a cesárea estava agendada. Na primeira vez, não precisou de estímulo nenhum pois os movimentos eram bem claros, mas na segunda precisou. Para quem não conhece o exame, é assim: Sabe aquelas buzinas tipo de spray? Pois é. A enfermeira dá uma buzinada daquelas próximo a barriga, e o aparelho registra a reação do bebê, que geralmente leva um belo susto. hehe

Outra dica é a que falei no post sobre posições para dormir. O ideal é mais confortável é deitar-se sobre o lado esquerdo, pois o útero (aumentado durante a gravidez) pode comprimir a veia cava inferior ou artéria aorta e com isso diminuir a oxigenação para o bebê.

 

Contrações e Trabalho de Parto

As contrações são comuns a partir da metade da gravidez (20 semanas), ou até antes (eu tinha desde os 3 ou 4 meses). É comum em resposta a algum estímulo ou atividade, por exemplo: bexiga cheia, atividade sexual, ou algum movimento brusco. Essas contrações “falsas” são chamadas de treinamento ou Braxton-Hicks. Elas acontecem aleatoriamente e são irregulares.

No começo quando eu acordava com a bexiga cheia, virava de barriga pra cima, “ela” aparecia. O útero todo ficava durinho e alto, as famosas “bolotas” na barriga. Agora já acontece mais vezes, durante o dia, andando, fazendo compras ou quando abaixo e pego peso (Bruna)… é normal.

Quando as contrações são regulares, aí sim é hora de se “preocupar”. O trabalho de parto pode ser “verdadeiro”. Quando as contrações tem intervalo de 5 minutos por pelo menos 1 hora e duração de até 1 minuto cada contração, você estará em trabalho de parto ativo e é hora de ir para o hospital. Pode até ir antes, mas provavelmente será examinada e pedirão que retorne pra casa (ou alguns já pedem a cesárea porque não tem dilatação ainda). Saibam que um trabalho de parto dura em média de 14-16 horas, salvo exceções.

No trabalho de parto verdadeiro também ocorre a dilatação do colo uterino. Não se deve ficar em repouso. Caminhar, subir e descer escada, fazer exercícios na bola suíça, tudo isso ajuda a evolução do parto. Um (ou vários) banho quente e a água escorrendo pela lombar, ajuda a relaxar e diminui a dor.

Pausa pro lanche

#VaiGordinha kkkkk | Fotógrafa: Natalia Ranhel

Rompimento da bolsa

 

O rompimento da bolsa é muito comum nas novelas, mas não na vida real. Acontece sim, mas não como imaginamos. Nem sempre a bolsa se rompe de uma vez, e desce aquele aguãooo. A bolsa pode se romper “no alto” e a perda de líquido acontecer aos poucos. Para observar isso, os médicos e equipe pedem que coloque um absorvente e observe se ele fica úmido depois de 30 min.

 

O líquido é quente, tem coloração esbranquiçada (como quando lavamos arroz) e o cheiro forte como água sanitária, ou seja, não dá pra confundir com “xixi”. Quando a bolsa se rompe nessas condições, a mamãe tem tempo para um banho tranquilo, pegar as malas e ir para o hospital (sem o marido furar o farol vermelho).

Caso o líquido esteja amarelado ou esverdeado, aí sim, é hora de correr para a maternidade (como nas novelas) sem se preocupar em pegar nada pois o bebê pode estar em sofrimento.

 

Com a bolsa rompida, a mamãe é internada para observar os batimentos do bebê e situação geral. Quando é detectado risco de infeção ou acontece uma queda nos batimentos cardíacos do bebê, aí sim é indicado o parto imediato (cesárea). Caso contrário, bem assistidos, podem esperar o trabalho de parto evoluir (pode ser induzido de várias formas).

 

Já falei sobre a anestesia no post sobre o Dia da Gestante.
Cuidados com o Bebê 

Acho que essa parte é melhor na prática, mas vão aqui algumas dicas:

 

  • O coto umbilical deve ser limpo com álcool 70% pelo menos 3x ao dia. É simples, não dói e não arde. (Quando a Clarinha nascer, faço um vídeo pra vcs!)
  • O clamp do coto umbilical deve ser retirado no hospital. O bebê NUNCA vai com ele pra casa.
  • O bebê sente o mesmo frio/calor do que nós (com exceção das primeiras horas de vida), por isso não precisa encher o coitadinho de roupas e gorros depois de 1 semana, 1 mês ou mais.
  • Na hora do banho deixe tudo à mão: Sabonete/shampoo, toalhas, cotonetes, álcool, fralda e roupa separados.
  • Caso o banho seja dado no banheiro e a troca seja feita no quarto, cuidado com correntes de ar e diferença de temperatura no ambiente.
  • Os cotonetes não devem ser inseridos no ouvido.
  • Para cortar as unhas, utilizem a tesoura sem ponta no começo. É mais fácil e já falei dela e dos cortadores aqui.
Todas as gestantes e maridos puderam trocar fralda, dar banho, trocar os bebês-bonecos no curso.
Bonecos para treinamento | Fotógrafa: Natalia Ranhel
Claro que também teve sorteio de brindes para as mamães e bebês.
Brindes para sorteio | Fotógrafa: Natalia Ranhel

Mamães de primeira viagem, mães de gêmeos, trigêmeos e que precisem de um help em casa:

A Algol oferece serviços de Assistência Domiciliar ao Bebê, Assistência Domiciliar a Gestante, Assistência Domiciliar Pós Parto e Assistência ao Aleitamento Materno, com profissionais qualificados para dar todo suporte necessário a mamãe e bebê, de acordo com cada necessidade.

Os cursos acontecem mensalmente, ou quinzenalmente dependendo da demanda. O próximo será em janeiro, e depois março. Para informações, falar com a Renata no (11) 2364-5000 ou e-mail: renata@algol.com.br

 

Bjosssssss!!!!

 

 

Sobre Aninha

Mãe de um trio de meninas: Bruna (6), Clara (4) e Alice (2). Dedico meu tempo à minha família e ao LookBebê. Antenada, adoro redes sociais e tecnologia e mais ainda, compartilhar conhecimento e informações sobre a maternidade. Sou (fui) Biomédica, pós-graduada em Engenharia Biomédica, mas optei por mergulhar de cabeça na maternidade.