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Hoje é dia de mais uma blogagem coletiva proposta pela Rede Mulher e Mãe e o tema é “Culpa de mãe”.

Mãe quase não sente culpa, né?! Quem é mãe sabe… claro que umas menos, outras mais, mas a verdade é que nunca estamos plenamente satisfeitas com o nosso desempenho de Mãe.

Ja li textos da Mulher e Mãe que minimizaram essa minha culpa, me fazendo sentir mais confortável. Nós todas tentamos ser  “a melhor mãe” que podemos ser, e cada uma faz isso da sua maneira.

Uma coisa já aprendi: se ninguém é perfeito, nenhuma criação é perfeita. A mãe do fulano pode até dar refrigerante, mas pode ser mais atenciosa no dia-a-dia. A mãe de beltrano cuida bem da alimentação, mas não consegue fazê-lo dormir sozinho; e por aí vai. Não existe uma fórmula mágica, mas sim, algumas são melhor sucedidas em determinados assuntos que outras, mas não podemos comparar. Porquê? Porque cada um tem seu momento de vida, suas angustias, suas dificuldades e a colaboração ou não de marido/babá/mãe/empregada. Além de que cada criança é uma criança e sim, eles tem personalidade e necessidades diferentes.

Tentamos ser boas em tudo, mas isso nem sempre infelizmente não é possível e o primeiro passo é admitirmos que somos humanas, falhamos e também nos cansamos. Acredito que o desgaste emocional é o nosso maior inimigo na hora de criar os filhos. Vejo isso bem claro quando estou cansada e permito algumas “bagunças” na hora de comer ou deixo mexer nas gavetas. Para evitarmos isso precisamos ter ajuda no dia-a-dia para que esse “peso” não se torne um fardo muito difícil de carregar. Essa ajuda não precisa ser de uma babá, e se financeiramente também não for viável ter uma empregada, a ajuda tem que vir do marido, mãe, familiar ou alguém que divida as tarefas da mãe (banhos, casa, filhos, comida, compras, roupas, louças, passeios, entretenimento).

Agora, se eu tenho alguma culpa “específica”? Sim, além de todas as pequenas culpinhas do dia-a-dia, uma de total descuido meu foi uma queda da minha pequena. Graças à Deus nada aconteceu, e não foi de nenhum lugar alto. Algumas amigas do trabalho me tranquilizaram e também contaram os pequenos tombos que seus pequenos levaram… sofá, cômoda, cama. É evitável, mas infelizmente acontece.

As pequenas culpinhas são tantas: uma noite em que o bebê dormiu mal agasalhado, um bumbum assado, um dia em que não comeu as frutas ou não tomou a vitamina… xiiiiii, por aí vai.

E as suas culpas, quais são?

😉

 

Sobre Aninha

Mãe de um trio de meninas: Bruna (6), Clara (4) e Alice (2). Dedico meu tempo à minha família e ao LookBebê. Antenada, adoro redes sociais e tecnologia e mais ainda, compartilhar conhecimento e informações sobre a maternidade. Sou (fui) Biomédica, pós-graduada em Engenharia Biomédica, mas optei por mergulhar de cabeça na maternidade.