Todas as mães já pensaram: Como faço o desmame do meu bebê? Por quanto tempo vou amamentar?  6 meses, 10 meses, 1 ano, 2 anos ou mais? E pior… algumas vezes antes que nós pudéssemos pensar, alguém já perguntou. E que perguntinha chata, né? Poxa, será que não podemos amamentar e curtir a amamentação o quanto quisermos? Precisamos ter planos desde a gravidez, data para começar e acabar?

Estou falando isso, mas eu já estive do outro lado, do lado da chata que pergunta: “Ahhh, você ainda amamenta?!”. Mas não foi por mal. E não é na maioria das vezes.

Há também as que não se adaptaram e por motivos de saúde ou pessoais pararam antes dos 6 meses. Tudo bem também! Cada uma tem que estar bem resolvida com a sua escolha. +

Eu defendo a amamentação exclusiva até os 6 meses (E senti como uma etapa vencida com sucesso) e depois disso até quando se sentir confortável e for de vontade da mãe. Já escrevi um post aqui com o título: A mãe é quem escolhe: Amamentação… a minha escolha e apesar de ter mudado meu posicionamento – amamentar por mais de 1 ano -, a base é a mesma – ser feliz com a sua escolha.

Às vezes o desmame acontece por falta de escolha também: o bebê não quer, a mãe precisa voltar a trabalhar ou a mãe sofre muito com dores e não consegue ter prazer. Se você faz parte desse grupo de mães, sinta-se abraçada! A amamentação deve ser confortável e prazerosa para mãe e bebê.

Como desmamei a Bruna

Quando a Bruna foi para o berçário com 4 meses e meio continuei a amamentação exclusiva dela, pois enviava meu leite congelado  para o berçário e trabalhava apenas 6 horas diárias.

Leia o post “Saiba como armazenar e oferecer o leite materno na mamadeira”

Após os 6 meses continuei enviando uma mamada. Depois de 8 meses e meio minha produção diminuiu e não era “suficiente” para tirar 150-180mL de leite após as mamadas em casa, e ela começou a tomar fórmula 1x/dia na escolinha.

Parei de trabalhar aos 9 meses e meio dela e resolvi parar de amamentar aos 10 meses. Lentamente fui espaçando as mamadas, mantive somente a noturna e a da manhã e depois comecei a “pular” uma delas. O intervalo subiu para 18h, 24h, 30h e assim parei sem sofrimento pra mim, pra ela, sem remédios e sem ficar com os seios doloridos, a poucos dias de completar 11 meses.

E vocês? Decidiram felizes a hora de continuar e de parar?

Gostaram das dicas?

Bjosss

 

Sobre Aninha

Mãe de um trio de meninas: Bruna (6), Clara (4) e Alice (2). Dedico meu tempo à minha família e ao LookBebê. Antenada, adoro redes sociais e tecnologia e mais ainda, compartilhar conhecimento e informações sobre a maternidade. Sou (fui) Biomédica, pós-graduada em Engenharia Biomédica, mas optei por mergulhar de cabeça na maternidade.