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Antes de mais nada eu preciso deixar claro que ainda temos muito tempo e a Alice pode dar muitas cambalhotas aqui dentro, mas confesso que quando vi que ela estava pélvica no ultimo ultrassom meu pensamento foi láaaaaa longe.

Na primeira gravidez eu nem pensava em parto natural, e o normal só se viesse bem “fácil”, mas minha Bruneca sempre esteve na posição ideal para o nascimento. Na gravidez da Clara, eu já pensava no PN (tive um PN depois de cesárea) mas tinha “medos e inseguranças”  (como contei no post O “Parto Normal” me tirou o sono) e ela também sempre esteve cefálica. Agora, que eu “sei parir” e estou me preparando para o Parto Natural Humanizado, a bonitona resolve se apresentar pélvica. Não é o fim? hahahah (ok, é cedo pra falar)

Se tem uma coisa que talvez me faça repensar o Parto Natural é se ela por um acaso não virar. Eu sei que existem diversos casos de sucesso de parto pélvico, mas muitos médicos não indicam e não fazem partos normais pélvicos e eu também não sei se encararia. Mas meu marido me deu uma “bronca” de ficar pensando tão longe. Ele acha que tenho que ficar tranquila e mentalizar que ela vai virar sim. Muito antes de aprofundar nisso, vou contar aqui algumas coisas que me tranquilizam (e podem também tranquilizar quem passa por isso):

  1. O bebê pode mudar de posição diversas vezes na barriga enquanto ainda tem espaço. Geralmente só não viram mais naturalmente depois de 35 ou 36 semanas.
  2. Existem exercícios, posições e métodos que ajudam e facilitam para que o bebê vire. (isso será assunto para outro post)
  3. Em último caso existe uma manobra feita pelos médicos chama Versão Cefálica Externa (VCE), feita no hospital, no qual o médico tenta virar o bebê (por fora da barriga mesmo) e obtendo sucesso, espera-se o trabalho de parto com o bebê na posição cefálica.

Agora vamos falar do restante?

  • Consulta – equipe humanizada

Fui na segunda consulta com o médico aqui em Campinas e também passei em consulta com a Anestesista da equipe humanizada, esposa dele.

Ele, obstetra, viu todos os meus exames pela primeira vez, fez milhares de contas, verificou se os ultrassons estavam com a data batendo, e com excessão do último (que a Alice deveria estar com 29 semanas e mostrou 27 semanas e 5 dias), todos indicam que a data provável é mesmo 28/7, a data indicada pelo primeiro ultra-som).

Apesar de – a princípio – eu não querer analgesia, ela é especializada em Partos e é um amor! Super tranquilizadora e consciente. Já fez minha avaliação sou uma paciente de Baixo Risco. \o/

Ela me explicou sobre uma analgesia mínima para relaxamento do colo do útero (preservando todos os meus sentidos, movimentos e consciência corporal) que até ajuda no trabalho de parto, mas como eu já passei por um parto sem analgesia (que foi tenso, em posição desfavorável, e mesmo assim aconteceu e foi rápido) eu preferiria não utilizar.

Vou marcar consulta também com o pediatra neonatal para conhecer antes de contratar para o parto, pois prefiro que todos os cuidados com o bebê sejam também de alguém preparado para parto humanizado, evitando procedimentos desnecessários.

  • Hospital

O hospital com estrutura para parto natural aqui em Campinas é o Renascença. É um hospital novo (reformado na verdade), e foi uma das coisas que me fez decidir por ter a Alice aqui em Campinas mesmo (como contei aqui). Assim como o Hospital São Luiz em São Paulo, ele tem 2 salas de Parto Normal, mas aqui a procura é muito menor e por isso eu praticamente não corro o risco de chegar no hospital e ter que fazer o meu parto no centro cirúrgico sem chuveiro, banheira e só com um acompanhante.

Nele, a minha Doula leva a banheira, bola, etc e essa sala é bem ampla, com 2 “camas” de parto (não sei o nome), chuveiro, etc. Até onde eu sei existem outras maternidades com uma equipe de enfermagem e estrutura mais TOPs, mas eu prefiro mesmo essa estrutura de parto e minha equipe particular.

Uma coisa mais “natural” ainda lá é que não tem berçário. O bebê fica sempre no quarto com a mãe.

  • Peso

Estou tão de parabéns que quase mereço um puxão de orelhas. Rsrs.. Cheguei nessas 29 semanas com 5 Kg ganhos!

(Na gravidez da Clara eu tinha ganho praticamente a mesma coisa, 5Kg até 28 semanas, mas me descontrolei, me empolguei, comi muitos doces e engordei 3Kg nas 5 semanas seguintes, o que me rendeu um teste de curva glicêmica e uma dieta por intolerância a glicose).

Dessa vez vou me permitir comer mais sim (até porque a fome aumentou), mas não tantos doces. Já tenho um pedido de Glicemia em 3 tempos, Streptococcus e de ultrassom para avaliar o crescimento e apresentação do bebê (Eu que pedi. Se não fosse a apresentação pélvica eu só faria um US com 38 semanas).

Volto no médico com 34 semanas e com o marido, que ainda não conhece.

  • Intestino preso e gases

Continuo com o probleminha: Intestino preso e gases. Quando estou assim, chego a pesar mais de 1Kg a mais na balança. Depois que tudo funciona eu “milagrosamente emagreço” e por isso quando meu peso fica muito acima eu nem ‘divulgo’ porque sei que não é real.
O intestino preso geralmente se resolve quando como mais frutas, principalmente manga que tem bastante fibras e bebo mais água. Mas os gases são constantes. Claro que depende mais ainda do que eu como, mas só varia o grau de “estufamento”. Pra quem acha que é exagero, olha essa foto de manhã e a noite.

29 semanas sem e com gases
De manhã “magrinha” e a noite estufada depois de comer e com gases. Nessas horas, o andar de pato é inevitável.

Bommmm, é isso!!! Comecem o mantra “Vira Alice” aí pra me ajudar!!! hahaha

Bjosssss

Sobre Aninha

Mãe de um trio de meninas: Bruna (6), Clara (4) e Alice (2). Dedico meu tempo à minha família e ao LookBebê. Antenada, adoro redes sociais e tecnologia e mais ainda, compartilhar conhecimento e informações sobre a maternidade. Sou (fui) Biomédica, pós-graduada em Engenharia Biomédica, mas optei por mergulhar de cabeça na maternidade.