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Muitas pessoas ainda têm dúvidas quanto ao uso correto da cadeirinha do bebê no carro, mas o fato é: ela deve ser sempre usada.

Às vezes tirar e colocar cinto, amarrar a criança, etc etc enche o saco cansa sim, mas é MUITO IMPORTANTE. Você se garante no volante? Ok, mas acidentes acontecem, e você nunca sabe se o motorista com quem você cruza na rua está prestando a devida atenção ao trânsito, ou coisa pior.

No Brasil, infelizmente, se não é lei não funciona… e mesmo sendo muitos questionam: Porque usar no carro e não usar no taxi ou ônibus escolar? Boa pergunta… na verdade a resposta é simples. O taxi teoricamente é um “quebra-galho” e o carro da família um meio de transportar as crianças sempre, em curtas ou longas distâncias, mas com segurança. A van escolar é o mais complicado. Leva cerca de 15 a 20 crianças duas vezes por dia, os ônibus de 30 a 40 crianças… na minha opinião deveria ser todo adaptado, mas…. não é tão simples.

Bom, o que a legislação brasileira fala?

Não tenho como não COPIAR E COLAR parte desse texto do BabyCenter que está super completo!

  • Crianças de 0 a 1 ano têm que usar bebê-conforto ou poltrona reversível voltados para a traseira do veículo. 
  • Crianças de 1 a 4 anos têm de usar cadeirinha. 
  • Crianças de 4 a 7 anos e meio têm de usar assento de elevação, ou “booster”, com o cinto de segurança de três pontos do carro.
  • Crianças de 7 anos e meio a 10 anos devem viajar no banco traseiro com o cinto de segurança do veículo. 
Prestaram atenção? Para quem ainda tinha dúvidas, a cadeirinha DEVE ser utilizada virada para trás até UM ANO. Essa é a exigência mínima, mas o ideal é que seja usada pelo maior tempo possível. Tenho amigas que ficavam agoniadas em não ver o bebê e preferiram virar a cadeirinha depois de 8 ou 9 meses. Outra amiga ainda usava o bebê-conforto virado para trás com uma filha de 1 ano e meio.Usei aqueles espelhinhos, e assim ficava tranquila (post em breve). Virei o bebê-conforto da Bru pela primeira vez quando ela tinha 1 ano e 2 meses, mas dependendo do carro (leia-se: espaço interno) em que viajamos, ainda coloco virado para trás; além de ser mais seguro acho que ela distrai menos e dorme mais tempo. heheheO que algumas pessoas não sabem é que devemos trocar o dispositivo (bebê-conforto/cadeirinha/booster) conforme o peso e a altura do bebê/criança e não conforme a idade (Ok, não muda muito, mas é bom saber!)

Cada marca/modelo tem uma especificação e vale muito a pena prestar atenção nesses dados na hora da escolha… isso pode adiar em alguns meses a compra do próximo dispositivo.

Estou justamente na fase de escolher a cadeirinha para a Bru. Temos o bebê-conforto Maxi-Cosi Mico Infant Car Seat e o limite de peso é de 22 Pounds (cerca de 10Kg… mas no site fala 13Kg.. eu hein?!! Bom, não importa… ela tem menos) e de altura de 19″-29″ (ou seja, de 48 a 74  cm… opsss, já passou! ela tem 78cm).


Para os próximos posts vou fazer uma pesquisa de cadeirinhas para comprar nos EUA e no Brasil. Amanhã, em especial, uma super diferente!
Bjos!
Dúvidas, críticas, sugestões? Comentem abaixo!
Atualização:

De acordo com o Inmetro “os dispositivos de retenção para crianças são divididos em cinco grupos:

a) grupo 0: para crianças de até 10kg, altura aproximada 0,72m, até 9 meses de idade;

b) grupo 0+: para crianças de até 13kg, altura aproximada 0,80m, até 12 meses de idade;

c) grupo I: para crianças de 09kg a 18kg, altura aproximada 1,00m, até 32 meses de idade;

d) grupo II: para crianças de 15kg a 25kg, altura aproximada 1,15m, até 60 meses de idade;

e) grupo III: para crianças de 22kg a 36kg, altura aproximada 1,30m, até 90 meses de idade.

Um mesmo modelo, inclusive, pode servir a mais de um grupo, como é o caso das cadeiras infantis compradas pelo Inmetro. Por isso, é importante que o consumidor identifique a qual grupo pertence a cadeira que vai comprar, de acordo com a idade, altura e peso da criança que vai usá-la. “

Sobre Aninha

Mãe de um trio de meninas: Bruna (6), Clara (4) e Alice (2). Dedico meu tempo à minha família e ao LookBebê. Antenada, adoro redes sociais e tecnologia e mais ainda, compartilhar conhecimento e informações sobre a maternidade. Sou (fui) Biomédica, pós-graduada em Engenharia Biomédica, mas optei por mergulhar de cabeça na maternidade.