Os dispositivos de segurança desenvolvidos para realizar o transporte de crianças como bebê-conforto, cadeirinha e booster são essenciais. Para garantir a segurança é necessário seguir duas regras: verificar o peso e altura da criança e seguir a risca a forma correta de prender a cadeirinha no carro.

Vocês podem conferir as formas de prender cada tipo de cadeirinha no vídeo que postei aqui.

Bebê-conforto, cadeirinha e assento de elevação: Quando e como usar?

A escolha do modelo da cadeirinha do bebê

A escolha da cadeirinha deve ser feita de acordo com a fase em que a criança se encontra. De acordo com o Inmetro os dispositivos de retenção para crianças são divididos em cinco grupos:

grupos cadeirinha idade

“Um mesmo modelo pode servir a mais de um grupo. Por isso, é importante que o consumidor identifique a qual grupo pertence a cadeira que vai comprar, de acordo com a idade, altura e peso da criança que vai usá-la. ” A legislação publicada pelo INMETRO pode ser consultada aqui e a resolução do Contran aqui.

Ex: Chicco NextFit (cadeirinha que a Alice usa) é uma cadeira que pode ser usada desde recém-nascido até aproximadamente 6 anos, 1,25m e 29,4Kg. Ou seja, engloba os grupos 0, 0+, I e II.

Porque o bebê-conforto precisa ficar virado para trás?

O bebê recém-nascido não tem a musculatura do pescoço fortalecida e uma freada brusca poderia causar problemas sérios na coluna. Com o bebê-conforto, o bebê fica mais reclinado e sofre menos com as variações de velocidade.

“As crianças com até um ano de idade deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “bebê conforto ou conversível”.

Quando pode virar a cadeirinha do bebê para frente?

Na teoria a criança pode ser colocada de frente apenas a partir dos 12 meses. Alguns bebês entretanto atingem o peso necessário antes ou ficam desconfortáveis com as pernas dobradas e, sendo assim, utilizando a cadeira correta para o peso/altura da criança, ela pode ser virada antes.

Porém se a criança fica bem virada para trás e está dentro do peso/altura recomendado, quanto mais tempo usar a cadeira virada para trás, mais seguro para o pescoço no caso de um impacto.

A regra básica é obedecer a recomendação do fabricante de acordo com peso e altura da criança.

Ex: Chicco NextFit (link do manual) pode ficar virada para trás até a criança ter 18Kg. A partir dos 10Kg, obedecendo a inclinação necessária, ela pode ser voltada para a frente.

Chicco nextfit virar pra frente

Essa cadeira possui 9 posições de recline para ser utilizada desde bebê até aproximadamente 6 anos. Possui um indicador chamado “Bubble Level” que mostra a posição correta de utilizar virada pra trás e para frente.
Por exemplo, é errado virar para frente e continuar na posição reclinada (de 1 a 6). Para atingir o nível mínimo recomendado para virar de frente, precisei colocar no 7.

Fazendo testes
Fazendo testes

As crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “cadeirinha”.

 

Quando trocar da cadeirinha para o booster?

As cadeirinhas utilizam o cinto de 5 pontos, que garante menor mobilidade e mais segurança. Elas são projetadas para segurar as crianças nos pontos mais resistentes do organismo e assim causar o mínimo de ferimentos internos (fonte).

cinto de 5 pontos cadeirinha

O booster ou assento de elevação é indicado a partir de 4 anos (ou de acordo com a altura e peso da criança). Ele deve ser utilizado até a criança atingir no mínimo de 1,45m, altura necessária para utilizar o cinto do carro. Entretanto, podendo manter a cadeira pelo máximo de tempo, melhor e mais seguro.

De acordo com a lei: “As crianças com idade superior a sete anos e meio deverão utilizar o cinto de segurança do veículo.”

Espero que tenha ajudado!.

Bjss

Sobre Aninha

Mãe de um trio de meninas: Bruna (6), Clara (4) e Alice (2). Dedico meu tempo à minha família e ao LookBebê. Antenada, adoro redes sociais e tecnologia e mais ainda, compartilhar conhecimento e informações sobre a maternidade. Sou (fui) Biomédica, pós-graduada em Engenharia Biomédica, mas optei por mergulhar de cabeça na maternidade.